quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Somos a arma da Revolução!


Assim é a Existência. Assim é a Vida. Louca. Passamos por tantos processos de mudança e adaptação em massa que quando nos damos conta, o que aconteceu com um aconteceu com todos. Um, outro, outros, ele, aquele, vosotros, vós! Vós. Tu és, ele é, vós sois.

Voz, o povo está precisando de voz! Temos que ter voz ativa!
Mudar a Sociedade não creio que seja possível. Eu estou falando é de adaptação! Se adaptar ao meio e transforma-lo!
Utopia?
Não. Emergência!

O sinal foi dado. Há mais de duas semanas a Reitoria da Universidade Federal da Bahia fora e continua ocupada por seus estudantes, quiçá temos uma gota de esperança... os revolucionários estão de volta?(!)

Bah! Sei exatamente o som que sai da minha voz e rasga minha garganta quando uso tal expressão! Bah! Suspiro. Alivio.

Já é hora de romper com o réquiem de uns, muitos, vários sonhos! Uni-vos Juventude Brasileira! Uni-vos em nome da Pátria. Quem sou eu? Eu sou brasileiro!

Pátria. Nação. Pátria amada Brasil! Nunca havia sido tão nacionalista assim, como tenho sido nos últimos tempos. Mais preciso, nos últimos meses. Defender minha Pátria e meu “habitat” é algo que clama, grita dentro de mim, soca meu estômago.

Essa semana também picharam os muros de um bairro aqui em Salvador, o Canela: “Viva, os revolucionários estão de volta.” Sim, eles voltaram. E como isso soa bem! E ressurjo das cinzas de minha existência e me torno um revolucionário, desde já, por decreto de mim mesmo!

Ação de Massas, Revolução e Democracia. Eis a questão!

Já é hora de fazer alguma coisa pela Nação. Ela chama...
Já é hora de fazer algo pela Natureza. Ela rui...
Já é hora de fazer algo pelo Planeta Terra. Ele chora...

Reforma ou revolução? Não o sei, eu confesso. Apenas retifico o que um dia fora dito pela magistral Rosa Luxemburgo: “Liberdade somente para os partidários do governo, somente para os membros de um partido – por mais numerosos que sejam – não é liberdade. Liberdade é sempre a liberdade daquele que pensa de modo diferente.”

E finalizo com os escritos de Bertolt Brecht no epitáfio da própria Rosa Luxemburgo:

“Aqui jaz
Rosa Luxemburgo
Judia da Polônia
Vanguarda dos operários alemães
Morta por ordem
Dos opressores. Oprimidos
Enterrai vossas desavenças!”


Forte, não?!
Então saia por aí.. manifeste-se!

Um comentário:

André Luiz Velloso disse...

Hasta la victoria, siempre...