sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Sem medo da vida...




Medo da morte, medo de morrer, pensamentos e sensações desconfortáveis que nos acompanham diariamente, e justificáveis, até certo ponto, numa época tão crítica e vulnerável como a que estamos vivendo. Tememos reações incontroláveis sob a ilusão de que possamos ter controle sobre algo. Vivemos com o desconhecido a cada instante. Porém, não tememos só o desconhecido. Tememos o sentir, o envolver-se completamente com as sensações. Somos criados e repetimos na orientação às nossas crianças, a nos conter, a nos reprimir, a não expressar nossa individualidade. Temos que nos adaptar ao que o outro irá julgar de nossos atos. Aprendemos que ser autênticos não é de "bom tom". E assim, tolhemos a nossa espontaneidade e a possibilidade de sentir e ser feliz. Quem nunca ouviu frases como "a felicidade não é deste mundo", ou "quem ri hoje, chora amanhã"? Quem não sente não vive. Quem teme a morte, na verdade, teme a vida. Quando nos fechamos ao sentir, algo em nós já está morto. A felicidade, a criatividade, a saúde e o equilibrio estão na espontaneidade de simplesmente ser. Supere o medo da vida, superando o medo de sentir. Experimente a liberdade de simplesmente seguir aquilo que faz sentido para você.

Elaine Cristina F. Barbosa - Psicóloga