sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Direito à réplica, para Aguids (Sabe...) (1, ao acaso)


Tudo iria começar com um "para refletirdes, caro amigo". Logo viria um poema "do Fernando Veríssimo" (depois entenderão o por quê das aspas). Daí achei esse vocábulo, "refletirdes", um tanto quanto interessante, e resolvi pesquisa-lo na web. O mais interessante foi o resultado. Se encaixaria perfeitamente na mensagem que eu gostaria de transmitir com o poema, porém de forma mais, digamos.. "sublime"!

“Deus vos adverte para refletirdes sobre vós mesmos e vos emendardes".

"Se refletirdes nestas peculiaridades, direis como o Conde de Rochester: "O amor, em um país de ateus, seria adorado e faria adorar como a um deus!"

"(...) Se, porém, realmente refletirdes sobre isto, verificareis que toda a vossa vida está baseada na consecução da segurança, da salvação e do conforto individual. Desta busca de segurança, naturalmente, nasce o medo. Ao buscar conforto, ao tentar evadir-se da luta, do conflito e da tristeza, a mente tem de criar varias vias de fuga, e essas vias tornam-se as nossas ilusões. Portanto, o medo, que é a resultante da busca individual da segurança, é também o criador das ilusões. Este medo arrasta-vos de uma para outra seita religiosa, de uma filosofia para a outra, de um para outro instrutor, até encontrardes a segurança e o conforto que desejais. A isto chamais busca da verdade e da felicidade. (...) Enquanto estivermos escravos de um ambiente e de valores não pesquisados, não postos em dúvida, sejam passados ou presentes, têm eles que perverter a integridade das ações. Esta perversão é a causa do conflito entre o indivíduo que busca a segurança, e a coletividade; entre o individuo e o continuo movimento da experiência. E do mesmo modo por que, individualmente, havemos criado este sistema de exploração e de esmagadora limitação, temos também que, individual e conscientemente, derrubá-lo por meio da compreensão relativa ao alicerce dessa construção, e não pelo mero criar de novos conjuntos de valores que nada mais serão que novas séries de evasões. E assim, verdadeiramente, começaremos a penetrar o significado real do viver. Sustento que existe uma realidade, dá-lhe embora o nome que quiserdes, a qual somente poderá ser compreendida e vivida quando a mente e o coração houverem penetrado a ilusão dos falsos valores e deles se tiverem libertado. Somente então existirá o eterno" - Krishnamurti
Texto na íntegra:

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